Cerca de 120 pessoas foram assistidas entre os dias 24 a 26 de setembro de 2021, pela Igreja Cristã Maranata (ICM). Através de uma viagem missionária até o município de Tefé, o Ungido Rogério Oliveira da Silva percorreu 600 quilômetros de Manaus, capital do vasto estado do Amazonas (AM). Chegando a Tefé, que possui a Obra há 20 anos e, atualmente, 80 membros, o Ungido Rogério obteve o auxílio dos obreiros e diáconos da região para iniciar as atividades. Na sexta-feira (24), realizaram Reunião de Obreiros e, no sábado (25), Reunião de Jovens. No domingo (26), houve um deslocamento até à Comunidade Ribeirinha de Jenipaua. A ICM assistiu 30 pessoas dessa comunidade indígena com cultos de louvor a Deus. Também realizaram visitas aos lares dos membros de Tefé. A Palavra de Deus edificou e renovou a fé dos irmãos nos 20 lares visitados. Antes do encerramento da viagem, realizaram um culto especial de glorificação a Deus, em Tefé, no domingo (26).
Deus revela segredos
Uma das experiências marcantes ocorreu em uma das visitas. Deus revelou segredos, através dos dons espirituais, de uma senhora, que estava afastada da comunhão com a igreja.
“Durante o culto da visita, ela reconheceu que o Espírito Santo falou com ela e que seu lugar é na presença do Senhor.”, contou Rogério.
Testemunho em meio a pandemia
No final de 2020, o Ungido Rogério Oliveira da Silva foi acometido gravemente pela Covid-19. No último dia do ano, foi internado com 50% dos pulmões comprometidos e oxigenação baixa. No dia 04 de Janeiro de 2021, precisou ser intubado e, em seguida, as notícias eram sem expectativas de melhoras. Os membros da ICM, em Manaus e região norte-amazônica, oraram e Deus começou a mostrar (através dos dons espirituais), que operaria uma bênção na vida de Rogério, revelando que a doença não seria para morte, mas para a Glória de Deus.
Após 19 dias, ocorreu à traqueostomia, procedimento cirúrgico que libera as vias aéreas e, por consequência, 30 dias de febre e alteração na pressão arterial. Depois de uma semana, Rogério começou a apresentar melhoras inexplicáveis, surpreendendo toda a equipe médica do hospital. Antes de receber alta médica, ele pediu que sua esposa desse um recado aos irmãos:
“Diga aos irmãos que, para mim, nada mudou; a minha fé e meu amor pelo Senhor continuam os mesmos e foram aperfeiçoados em todo esse período”.
No dia 05 de fevereiro, foi realizada a decanulação (retirada da via aérea artificial). “Dia após dia, evoluía maravilhosamente, confirmando os dons que o Senhor mostrara, recebendo alta no dia 07 de fevereiro. O testemunho dos membros do hospital era unânime, de que o paciente do leito 314 da UTI do 5º andar é um milagre”, contou o pastor Raimundo Artini, de Manaus (AM).
Rogério saiu do hospital sem sequelas, no entanto, não conseguia andar. Em reuniões de oração, o Senhor havia mostrado que ele voltaria a andar em até oito dias. No sétimo dia, andou sozinho, cumprindo a Palavra do Senhor.
No primeiro culto no lar, consultou a Palavra, e ouviu a voz de Deus em Ezequiel (33:7): “A ti, pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; tu pois ouvirás a palavra da minha boca e lha anunciarás da minha parte”.
Deus abre portas – Experiência
O diácono Francisco Martins Rodrigues, da ICM de Tefé, também ficou internado na UTI para tratamento da Covid-19. O irmão precisava de transferência para o hospital da capital e não conseguia vaga. Até que recebeu uma ligação do presidente da ICM, pastor Gedelti Gueiros, que entregou uma mensagem da parte de Deus, que dizia que o Senhor abriria uma porta para a recuperação do diácono. Após cinco dias, o hospital informou à família que havia sido permitida a transferência de Francisco para um hospital da capital, a fim de que um tratamento melhor fosse oferecido. O irmão foi transferido para um hospital particular da capital, por meio do SUS (Sistema Único de Saúde), e a enfermeira ao receber o paciente na UTI desse hospital o reconheceu, pois, também é uma serva do Senhor, a qual acompanhou o irmão em todo o tempo de sua internação. Essa experiência trouxe grande edificação para a igreja no Amazonas, contou Rogério Oliveira da Silva.
Por Andréia Talma