Rio Branco (AC) — 23 a 25 de outubro de 2025
A 1ª Missão às Comunidades Indígenas do Estado do Acre da Igreja Cristã Maranata encerrou suas atividades com três dias marcados por comunhão, testemunhos e grandes experiências, confirmando o cuidado do Senhor em cada detalhe do percurso.
Retorno a Rio Branco — Quinta-feira, 23 de outubro
Encerrando o ciclo de visitas às aldeias, os voluntários partiram às 7h da manhã de Tarauacá em direção a Rio Branco (AC). Durante o trajeto, o grupo fez uma pausa para o almoço em um restaurante local, onde realizou um culto com os funcionários, levando uma mensagem de salvação em Cristo Jesus.
A voluntária Thais Rezende relatou um testemunho marcante:
“Na ida para Tarauacá, neste mesmo local, encontramos uma família que era de Boston e conhecia a Igreja Cristã Maranata. Oramos por eles, e disseram que iriam visitar a igreja.”
Segundo o Pastor João Cidade, presidente da Missão Internacional Cristã Maranata, o retorno foi um desafio devido às más condições da estrada:
“Apesar da distância de cerca de 400 km, que normalmente seria percorrida em 5 horas, a viagem durou 12 horas. Saímos de Tarauacá às 7h e chegamos em Rio Branco às 19h.”
Mesmo após uma longa jornada, o dia foi marcado por gratidão e alegria — um encerramento repleto de comunhão e testemunhos do cuidado de Deus sobre todos.
Missão em Rio Branco — Sexta-feira, 24 de outubro
As atividades do penúltimo dia foram dedicadas à edificação espiritual e à comunhão com a igreja local.
16h — Plantão de Oração:
Na Igreja do Canal, em Rio Branco, os missionários se reuniram para um plantão de oração em favor das famílias das igrejas da região.
19h30 — Culto de Glorificação:
À noite, foi realizado um culto de gratidão ao Senhor por tudo o que Ele operou durante a missão nas aldeias indígenas e em Tarauacá.
A médica voluntária Dra. Dunnia Peredo descreveu o dia como uma bênção:
“Estávamos cansados, mas com o coração transbordando de alegria. Durante o plantão, sentimos fortemente a presença do Espírito Santo falando de maneira única com cada servo. Encerramos com um culto de glorificação, exaltando ao Senhor por tudo o que Ele fez.”
Um encontro especial marcou o dia: pela manhã, algumas irmãs conheceram um artesão no centro da cidade que trabalhava em uma pequena barraca chamada ‘Maranata’.
“Perguntamos se ele sabia o significado, e ele respondeu: ‘Quer dizer: O Senhor Jesus vem.’ O convidamos para o culto — e ele foi. Ouviu a Palavra e saiu tocado, prometendo retornar.” Relato da Dra. Dunnia Peredo.
Foi um dia marcado pelo agir de Deus em cada detalhe.
Encerramento da Missão — Sábado, 25 de outubro
No último dia da missão, os voluntários participaram de um seminário presencial no Maanaim de Rio Branco, com aulas sobre o Clamor pelo Sangue de Jesus, a Palavra de Deus e a Volta do Senhor Jesus.
À tarde, acompanharam a transmissão da Reunião Preparatória do Culto Trombetas e Festas – 5ª edição e, ao final, receberam imposição de mãos para o retorno, encerrando oficialmente a 1ª Missão às Comunidades Indígenas do Acre.
A voluntária Thais Rezende relatou:
“Foi um momento de edificação e renovação espiritual. Ao final, a igreja orou pelos missionários, agradecendo a Deus por cada experiência vivida e por todo o cuidado do Senhor durante essa jornada.”
O missionário Pr. Poliano Venturin, dentista e participante das missões, contou que após o seminário houve continuidade no plantão de oração:
“Os missionários se dividiram em quatro grupos e foi um grande renovo para todos. Em meio aos atendimentos, uma criança se aproximou e perguntou por Dinoré — ela o havia conhecido no Unidos em Família, em Domingos Martins, e não se esqueceu das orientações sobre escovação. Foi um reencontro cheio de carinho e propósito.”
Ele também destacou o impacto espiritual da viagem:
“O que mais me marcou foi a sede espiritual das pessoas. Em cada lugar, havia corações abertos para ouvir a Palavra de Esperança. O cacique da Aldeia 27 disse que os indígenas estavam enfrentando problemas semelhantes aos das cidades — vícios, doenças, depressão — e reconheceu que só com a ajuda de Deus e da igreja poderiam mudar.”
Entre os testemunhos, destacou-se ainda o da irmã Nasilda, moradora a cerca de 50 km de Tarauacá, que encontrou o canal 126 da igreja e orou para que a Obra chegasse até sua comunidade.
“O Senhor respondeu àquela oração, levando a Missão justamente para sua cidade. Hoje, a Obra já deixou ali um ponto de pregação, e certamente alcançará muitos outros lugares.” Relato do Pastor Poliano Venturin.
A 1ª Missão às Comunidades Indígenas no Estado do Acre encerrou com gratidão, testemunhos e a certeza de que o Senhor tem operado maravilhas entre os povos indígenas e em cada servo disposto a servir.
Texto de Andréia Talma
Fotos de Fábio Castro e Lucélia Loureiro

















