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Igreja Cristã Maranata faz doação aos membros de Malawi

Cerca de 2 mil quilos de farinha foram distribuídos às famílias na África

“A fome está muito severa; quero que oremos para que, se possível, Deus nos ajude, porque se tornou muito difícil.”

Esse relato é de um membro da cidade de Mpingwe, assistido pela Igreja Cristã Maranata (ICM) no país Malawi, do continente africano, relatando a realidade que muitas famílias estão enfrentando neste momento de pandemia. Com o conhecimento dessa situação, a ICM enviou a doação de 2 mil quilos de farinha branca de milho (40 sacos), alimento consumido na região, no intuito de atender o pedido dos irmãos. Conforme informações do diácono Ailme Siqueira, do Brasil, que auxilia a região, foram várias as mensagens de agradecimento dos membros e dos pastores pela rápida assistência recebida. “Querido irmão, hoje queremos agradecer a Deus por Sua glória para nós. A nossa oração é que Deus o abençoe com bênçãos duplas, por causa do alívio do milho com o qual você nos ajudou, longa vida! Muito obrigado!”, disse o pastor Chimwemwe Suliwa, de Malawi. A doação foi entregue pelo tradutor Dércio Donaldo Mariote, de Moçambique, África, no dia 6 de fevereiro de 2021.

Breve Histórico da Obra no Malawi

Conforme informações do pastor Gilson de Souza, que assiste atualmente o país, a Obra começou em 2017. O diácono Ailme Siqueira, que trabalhava numa ferrovia e residia no município de Blantyre, ao Sul de Malawi, fez contato com irmãos pentecostais dessa cidade e de Mulanje. Conheceu a igreja do pastor Chimwemwe Suliwa e testemunhou das doutrinas básicas vivenciadas pela Igreja Cistã Maranata (ICM). Os irmãos ficaram muitíssimos interessados na Obra.

O diácono moçambicano que residia ao norte, Oscar Alguineiro, saía do município de Tete periodicamente, de carro, com destino a Mulanje para ensinar os louvores da ICM no dialeto Chichewa, mesmo sendo o inglês a língua oficial do país. Então, começaram a cantar alguns louvores acompanhados por um único instrumento musical: o tambor, para dar ritmo aos hinos.

Sinais de Pertencimento

Em 2018, o Pastor Chimwemwe Suliwa, da cidade de Mulanje, procurou o Presbitério da Igreja Cristã Maranata (ICM), interessado nas doutrinas da Obra, iniciando, oficialmente, uma relação de comunhão. No mesmo ano, usando recursos da ICM do Brasil, alugaram um novo espaço para ser o templo de adoração a Deus.  Confeccionaram uma placa, instalaram no topo da fachada, com a seguinte inscrição: Maranatha Christian Church, que traduzido para o português é Igreja Cristã Maranata.  Os bancos e púlpitos seguem o mesmo modelo utilizado  nas igrejas do Brasil, reiterando o interesse dos irmãos pelos ensinos da Obra.

Primeiro Seminário Presencial

Em janeiro de 2019, foi realizado o primeiro seminário presencial com a participação dos pastores Gilson Sousa e Edilson Rocha, acompanhados do diácono moçambicano Oscar Alguineiro, ungido em 2020. Aulas com os temas “O Clamor pelo Sangue de Jesus”, “A Palavra Revelada”, “Dons Espirituais no Corpo”, “Origens da Fé”, “Evangelho Eterno” e o “Tempo do Breve”, foram ministradas para a edificação de todos. Participaram do evento, o pastor Chimwuemwe Sulliwa, de Mulange, os obreiros e líderes das suas igrejas; os pastores, Symon Nagoma, de Sembezi, Tiri Gumosiwa, de Lauderdale; Macksen Kaliat, de Mpingwe, em Blantyre; e Paul Gefure, de Milanje.

Elo com a ICM é constatado através da participação frequente na EBD

O pastor Gilson Souza informou que a partir desse evento, a assistência à essas igrejas citadas acima, tem sido realizada constantemente, com o acompanhamento do crescimento em número de novos convertidos, além do amadurecimento doutrinário das igrejas. “Temos dado continuidade a essa assistência aos pastores e igrejas acima mencionados, através de frequentes reuniões via videoconferência por aplicativo; além da assistência de ordem material” complementou, Gilson Souza. Atualmente, os irmãos continuam reunidos em um amplo salão, alugado desde 2018. O Pastor Chimwemwe e os membros de sua igreja participam frequentemente da Escola Bíblica Dominical (EBD), enviando suas contribuições.

Por Andréia Talma

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